ARTES para DESCOBRIR as CULTURAS INDÍGENAS
Ainda hoje, 522 anos depois do mal chamado “Descobrimento”, uma grande parcela da sociedade não descobriu os valores, as sabedorias e as belezas vivas nas culturas indígenas.
A Arte é um caminho para o verdadeiro descobrimento, que liga corações profundamente. A Arte é expressão do Amor.
Esta Exposição Coletiva Digital faz pontes de luz entre expressões de algumas culturas indígenas e o público.
A Exposição é composta por 04 Instalações:
- RETRATOS INVISÍVEIS
- YMBORÉ É VIDA
- FUTURISMO INDÍGENA
- ANTROPOFAGIA DA RE-VOLTA
A Exposição física é ampliada na internet com maiores informações sobre as obras e hipertextos. Tem uma página especial “escolares” para contribuir com a inclusão da História e das Culturas Indígenas na Educação (lei 11.645).
A curadoria da Exposição é de Sebastián Gerlic. A realização é compartilhada entre Helder Camara Jr. e a ONG Thydêwá, à convite da Associação Luta Pela Vida e do Memorial dos Povos Indígenas, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
ARTES PARA DESCOBRIR AS CULTURAS INDÍGENAS
Ficha técnica
Curadoria: Sebastián Gerlic
Realização: Helder Camara Jr., ONG Thydêwá e Associação Luta pela Vida
Instalação / obra: “RETRATOS INVISÍVEIS” (2019-2022)
Este trabalho coletivo retrata 05 mulheres indígenas:
- Iã Gwarini Tupinambá (BA – 2 minutos)
- Txaha Pataxó Hãhãhãe (BA – 1 minuto)
- Menbyra Iasy Tupinambá (BA – 2 minutos)
- Txaynaha kariri Sapuyá (BA – 3 minutos)
- Maria Pankararu (PE – 11 minutos);
Além das próprias 5 mulheres protagonizar suas produções; o artista francês Antoine Buquen acrescenta a sua fotografia e video, audios realizados por Débora Pill e desenhos feitos por Menbyra Iasy Tupinambá. A produção foi de Sebastián Gerlic.
https://aei.art.br/artes/retratos-invisiveis/
Instalação / obra: “FUTURISMO INDÍGENA” (2019-2022)
O artista indígena Kadu Xucuru (PE) apresenta 09 obras em colagens digitais que utilizam o conceito do “Futurismo Indígena”. Kadu explica: “O que destaca o movimento é a idealização de um futuro no qual nós, povos originários, estamos vivos e somos protagonistas de nossas histórias”.
A dança dos Cabocos (2019); Pandemia (2020); Aldeias Multiétnicas (2021 ); Na Força das Águas (2021); Portal Ancestral (2021); Tapuya das águas (2021); Garrincha (2022); A Nova Riacho do Mato (2022) e Tapuya Abaporu (2022).
https://aei.art.br/artes/futurismo-indigena/
Instalação / obra: “ANTROPOFAGIA DA RE-VOLTA” (2019-2022)
A exposição apresenta trabalhos de Tadeu Kaingang (PR) e do coletivo Kókir, grupo que o artista integra junto a Sheilla Souza e parentes Kaingang da Terra Indígena Ivaí (PR), Guarani Nhandewa, Tupinambá, entre outros povos e artistas indígenas e não indígenas.
O movimento antropofágico foi uma manifestação cultural e artística que ocorreu durante a primeira fase do Modernismo no Brasil. Oswald Andrade, em 1928, publica o primeiro manifesto antropófago. Tadeu Kaingang dá uma “re-volta” partilhando sua arte indígena contemporânea que provoca fortes reflexões.
https://aei.art.br/artes/antropofagia-da-re-volta/
Instalação / obra: “YMBORÉ É VIDA” (2019-2022)
Na Bahia, os indígenas da “Aldeia do Cachimbo” (das etnias Ymboré, Tupinambá, Pataxó Hãhãhãe, Puri e outros) acolheram na Residência Artística “SINCRONIA SONORA” a Tom Jackson ( pesquisador, professor, DJ e artista inglês) e Andreas Rauh (pesquisador, professor, produtor, DJ e músico brasileiro radicado na Irlanda), contando com a produção de Sebastián Gerlic. Na experiência se realizaram gravações em áudio binaural e em vídeo 360 graus.