FUTURISMO INDÍGENA
O artista indígena KADU XUCURU (PE) apresenta 09 obras realizadas entre 2019 e 2022; todas são colagens digitais que utilizam o conceito do “Futurismo Indígena”, um movimento que revela-se na literatura, nos quadrinhos, na música e em outras formas de expressão e perspectivas indígenas de futuro, passado e presente. Kadu explica: “O que destaca o movimento é a idealização de um futuro no qual nós, povos originários, estamos vivos e somos protagonistas de nossas histórias”.
A dança dos Cabocos (2019)
Pandemia (2020)
Aldeias Multiétnicas (2021 no AIRE)
Na Força das Águas (2021 no AIRE)
Portal Ancestral (2021 no AIRE)
Tapuya das águas (2021)
Garrincha (2022)
A Nova Riacho do Mato (2022)
Tapuya Abaporu (2022)
03 obras foram produzidas por Kadu no contexto do projeto Arte com Indígenas em Residências Eletrônicas (AIRE). A série “Futurismo Indígena” é composta por colagens que reúnem elementos culturais das etnias dos artistas envolvidos com quem Kadu cocria: Tadeu Kaingang (Brasil), Horopakó Desana (Brasil), Shiraigo Mocoví (Argentina) e com familiares do próprio Kadu. As colagens digitais apresentam diálogos entre gerações diferentes, trazendo a ideia de unidade entre povos, indivíduos e natureza.
Kadu homenageia os 100 anos do Modernismo no Brasil, remixando o “ABAPORU”; homenageia “Garrincha”; retrata condições misturando o local com o galáctico, o temporal com o infinito, o real com o simbólico; produz com muita força e identidade obra provocativas.
Kadu é Fotógrafo, Designer e Artista Visual. Conheça ele mais:
- Artigo – Sobre kadu no AIRE – Arte com Indígenas em Residências Eletrônicas.
- Vídeo – Tapuya em retomada: O processo de criação de Kadu Xukuru (17 minutos – 2020)
- Vídeo – Benzedeira – O processo de criação de Kadu Xukuru (15 minutos – 2020)
siga @kaduxukuru