RETRATOS INVISÍVEIS
Geralmente os indígenas são invisibilizados. Geralmente as mulheres são invisibilizadas. Este trabalho coletivo visibiliza parte da realidade das mulheres indígenas através de 5 vídeo retratos:
Iã Gwarini Tupinambá (BA – 2 minutos)
Txaha Pataxó Hãhãhãe (BA – 1 minuto)
Menbyra Iasy Tupinambá (BA – 2 minutos)
Txaynaha kariri Sapuyá (BA – 3 minutos)
Maria Pankararu (PE – 11 minutos);
Esse trabalho teve início em setembro de 2019, no marco do projeto AEI – Arte Eletrônica Indígena, com a visita do fotógrafo francês Antoine Buquen à Bahia, onde a ONG Thydêwá, em Ilhéus, realizava um Oficina com mulheres indígenas junto a jornalista Débora Pill, com quem cada mulher construiu um auto retrato sonoro. Terminada a Oficina, o produtor Sebastián Gerlic promoveu uma viagem para Antoine conhecer a comunidade “Aldeia do Cachimbo” (Ribeirão do Largo – Bahia) onde à época moravam Txaha e Txaynaha. Depois, Menbyra Iasy apresentou o mangue da sua comunidade “Tetama” e Iã Gwarini mostrou as falésias da sua comunidade “Parque de Olivença”, ambas no Município de Ilhéus. Antoine permaneceu hospedado na casa de Maria e Sebastián, em Olivença, onde fotografou a Maria. Antoine trabalhou imagens da Natureza de cada local junto aos retratos das indígenas, acrescentando desenhos feitos por Menbyra Iasy e áudios cocriados entras as indígenas e a Débora. Colaborativamente se fez uma Exposição no Teatro Municipal de Ilhéus, usando banners e headphones sem fio. De regresso à França, Antoine continuou em contato com todos. As obras, fruto das co-criações, ganharam uma nova dimensão para esta Exposição 2022, movimento. Os banners com os retratos estáticos hoje são vídeos em painéis de led de 2 metros de altura por um metro de comprimento.